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CEO da Valve, Gabe Newell, concorrente da Neuralink espera seu primeiro chip cerebral este ano

CEO da Valve, Gabe Newell, concorrente da Neuralink espera seu primeiro chip cerebral este ano

1 de Junho de 2025
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CEO da Valve, Gabe Newell, concorrente da Neuralink espera seu primeiro chip cerebral este ano

A Visão de Gabe Newell: Unindo o Cérebro ao PC

Não é segredo que a Valve, a potência por trás de títulos icônicos como Half-Life, DOTA 2 e Counter-Strike, sempre esteve na vanguarda da inovação. Mas você sabia que a empresa tem explorado silenciosamente o conceito de interfaces cérebro-computador (BCIs) por anos? Tudo começou há mais de uma década, quando psicólogos internos começaram a estudar as reações biológicas dos jogadores aos videogames. Em certo momento, a Valve até considerou incorporar monitores de lóbulo auricular em seus primeiros protótipos de headsets VR. Avançando para 2019, a empresa fez manchetes na GDC ao discutir abertamente o potencial das BCIs para jogos.

No entanto, a ideia não permaneceu sob o teto da Valve por muito tempo. Na mesma época, Gabe Newell transformou o conceito em uma nova empreitada. Discretamente, ele fundou uma nova startup chamada Starfish Neuroscience. Agora, essa misteriosa empresa surgiu com ambições ousadas — revelar seu primeiro chip cerebral ainda este ano.

Apresentando a Starfish Neuroscience

O post de estreia no blog da startup, descoberto pelo atento observador da Valve, Brad Lynch, esclarece o que podemos esperar. Fique tranquilo, isso não é um sonho futurista de ficção científica — é um passo prático para tornar as interfaces cérebro-computador mais acessíveis. Pense nisso como um chip de “eletrofisiologia” altamente avançado, projetado para registrar a atividade cerebral e estimular vias neurais. Enquanto a Neuralink pode decodificar pensamentos para ajudar pacientes a interagir com computadores, a Starfish busca alcançar resultados semelhantes — mas com um diferencial. O foco deles é criar uma solução menos invasiva que possa acessar múltiplas regiões cerebrais simultaneamente, tudo isso sem a necessidade de baterias volumosas.

De acordo com o neuroengenheiro da Starfish, Nate Cermak, os chips iniciais devem chegar no final de 2025. Enquanto isso, a empresa está buscando ativamente colaboradores que possam aproveitar essa tecnologia para abrir caminho a aplicações inovadoras. “Esperamos que nossos primeiros chips cheguem no final de 2025 e estamos interessados em encontrar colaboradores para os quais tal chip abriria novas e empolgantes possibilidades,” escreve Cermak, sugerindo potenciais parcerias com outras empresas para refinar ainda mais a tecnologia.

A Tecnologia por Trás do Chip da Starfish

Então, o que torna a abordagem da Starfish tão única? Para começar, seu chip é incrivelmente compacto e eficiente em energia. Medindo apenas 2 x 4 mm com um passo BGA de 0,3 mm, ele consome apenas 1,1 milivolt durante operação normal — uma fração do chip N1 da Neuralink, que consome cerca de 6 milivolts. No entanto, apesar de seu tamanho, ele possui capacidades impressionantes: suporta tanto a gravação (picos e LFP) quanto a estimulação (pulsos bifásicos), possui 32 locais de eletrodos e pode lidar com 16 canais de gravação simultâneos a 18,75kHz. O chip também apresenta uma única fonte de corrente para estimulação arbitrária de eletrodos, monitoramento de impedância integrado e medição transitória de tensão de estimulação em tempo real. Melhor ainda, seu processamento digital integrado reduz a necessidade de interfaces sem fio de alta largura de banda, facilitando a integração em dispositivos existentes.

Para contextualizar, o chip N1 da Neuralink possui 1.024 eletrodos distribuídos por 64 fios, mas seu implante completo mede 23 mm de largura e 8 mm de espessura. Em contrapartida, a Starfish imagina algo muito menor e menos intrusivo, focando na transmissão de energia sem fio em vez de baterias volumosas.

Por que Múltiplas Regiões Cerebrais Importam

Um dos aspectos mais destacados da abordagem da Starfish está em sua ambição de atingir múltiplas regiões cerebrais simultaneamente. Como explica Cermak, muitos distúrbios neurológicos, como a doença de Parkinson, decorrem de disfunções em nível de circuito, onde as interações entre diferentes áreas cerebrais falham. Ao permitir o acesso a várias regiões, a Starfish espera abordar essas questões complexas de forma mais eficaz do que soluções anteriores.

Além dos jogos, a empresa também está desenvolvendo ferramentas como um dispositivo de hipertermia de precisão para tratamento de tumores e um sistema TMS guiado roboticamente para leitura cerebral, voltado para condições de saúde mental como transtorno bipolar e depressão. Essas inovações podem revolucionar campos além do entretenimento.

De Volta aos Jogos: A Visão da Valve Fecha o Ciclo

Se você está curioso sobre como isso se conecta aos jogos, não precisa ir além da apresentação da Valve na GDC 2019. Nela, a empresa delineou o potencial das BCIs para melhorar a imersão, a responsividade e a experiência geral de jogo. Imagine um futuro onde seus pensamentos ditam ações em tempo real, eliminando atrasos e criando conexões perfeitas entre mente e máquina. Embora ainda não estejamos lá, o progresso da Starfish nos aproxima mais do que nunca.

Por enquanto, as possibilidades permanecem tentadoramente próximas — mas ao alcance.

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Comentários (4)
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JustinJohnson
JustinJohnson 7 de Agosto de 2025 à0 20:01:00 WEST

Gabe's diving into brain chips? That's wild! Imagine playing Counter-Strike with just your thoughts—total game-changer. But, like, is this safe? I'm hyped but kinda nervous about plugging my brain into Steam. 😅

BruceWilson
BruceWilson 4 de Agosto de 2025 à0 07:01:00 WEST

This brain chip stuff from Gabe Newell is wild! Imagine playing Counter-Strike with your thoughts—total sci-fi vibes. But honestly, I’m a bit sketched out about sticking chips in my head. Cool tech, but I’ll stick to my keyboard for now! 😅

BrianWalker
BrianWalker 31 de Julho de 2025 à39 12:35:39 WEST

Mind-blowing stuff! Gabe Newell jumping into brain chips feels like a sci-fi plot twist. Can't wait to see if this rivals Neuralink or just becomes a niche gaming gimmick. 🧠🎮

WillWalker
WillWalker 29 de Julho de 2025 à16 13:25:16 WEST

Gabe Newell diving into brain chips is wild! I mean, from Steam to messing with our neurons? Curious how this stacks up against Neuralink, but I’m lowkey worried about ads popping up in my head while gaming. 😅

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